A osteoporose é caraterizada por uma diminuição de massa óssea (desmineralização e fragilização da matriz óssea). Na prática, o osso perde densidade tornando-se mais frágil, estando assim sujeito a uma maior probabilidade de fratura, ao mínimo trauma.
Deverá ser dada particular atenção aos fatores que influenciam positivamente a massa óssea: um adequado aporte de cálcio é particularmente importante, tanto durante a juventude como na menopausa, quando se observa uma diminuição da perda óssea.
O tecido ósseo é formado por 2 tipos de células: os osteoclastos e os osteoblastos. A massa óssea é mantida em equilíbrio através de um balanço contínuo entre a destruição, devida aos osteoclastos e a formação, por ação dos osteoblastos. O pico de massa óssea ocorre por volta dos 35 anos, entrando em declínio a partir dessa idade.
No caso das mulheres, a proximidade da menopausa pode acentuar fortemente essa perda.
Os ossos mais sensíveis a fraturas são as vértebras, que causam deformação da coluna vertebral e redução da altura, o colo do fémur (coxa) e o rádio (braço). É importante na avaliação da massa óssea, realizar uma Densitometria Óssea, que vai permitir verificar o grau de desgaste dos ossos. Este exame deverá ser feito, pela primeira vez, por volta dos 45 anos.
Fatores de risco
- Sexo feminino;
- Idade;
- Raça caucasiana;
- Pessoas com deficiências motoras;
- História familiar de osteoporose;
- Menopausa prematura, longos períodos de amenorreia;
- Esqueleto de pequena estatura, magreza excessiva;
- Mulheres que não tiveram filhos;
- Doenças como: insuficiência renal, síndrome de mal-absorção ou ainda em casos de gastrectomia;
- Insuficiente ingestão de cálcio;
- Alcoolismo, tabagismo, sedentarismo;
- Deficiência em estrogénios;
- Terapêutica com corticosteroides, diuréticos potentes, antiácidos como o hidróxido de alumínio;
- Alimentação muito rica em proteínas.
Mudanças a adotar
- Fazer exercício regular, de acordo com as suas possibilidades e opinião do seu médico (ex: ginástica, hidroginástica, bicicleta, marcha e outros desportos que envolvam exercícios de carga);
- Ter uma alimentação abundante em produtos ricos em cálcio (ex: leite, queijo, iogurte, vegetais e frutos - principalmente frutos secos, soja - e alguns peixes, como a sardinha e o salmão em lata);
- Não exagerar na ingestão de alimentos ricos em proteínas animais, aumentando a ingestão de alimentos ricos em proteínas vegetais, como por exemplo a soja que permite um melhor aproveitamento do cálcio pelo organismo, dado diminuir a hipercalciúria (excreção do cálcio pela urina);
- Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas, café, sal e açúcar em excesso;
- Evitar fumar.
Quedas: Como prevenir que aconteçam?
A prevenção de quedas e traumatismos é essencial.
Tornar a casa mais segura e adoptar hábitos igualmente menos propensos a quedas e consequentes fracturas deverão ser medidas a tomar, quer a título preventivo desta doença em idades mais avançadas, quer perante o diagnóstico de osteopénia ou osteoporose.
- Utilizar calçado não escorregadio e sem saltos altos.
- Evitar tapetes e outras saliências como fios elétricos expostos nos quais pode tropeçar pela casa.
- Ter os objectos mais utilizados a uma altura acessível para evitar subir a bancos e escadotes.
- Ter corrimões nas escadas e suportes e tapetes antiderrapantes na banheira para reduzir o risco de quedas.
- Não arrastar os pés e olhar para o solo ao andar
Nutrientes e plantas que podem ajudar
Pueraria lobata, soja (ipriflavona e isoflavona), cálcio, magnésio, boro, silício, vitamina C, D e K, cavalinha, magnésio, zinco, entre outros.
Esta ficha é apenas informativa, não dispensando o conselho do seu médico ou técnico de saúde.
Todas as pessoas antes de tomarem um produto natural devem informar-se de que o mesmo está em consonância com o seu padrão genético (grupo sanguíneo) e, na dúvida, não tomem pois correm o risco de gastarem dinheiro e, pior que tudo, estarem a adoecer em vez de prevenirem ou tratarem.
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