A psoríase é uma doença crónica da pele, não contagiosa, que pode surgir em qualquer idade e que afeta 1 a 3% da população. É uma doença geneticamente determinada e que envolve alterações no sistema imunitário que provocam inflamações e uma renovação das células mais superficiais da pele muito rápida, o que debilita a sua função protetora. Devido aos seus sintomas serem muito semelhantes a outros problemas de pele, o diagnóstico deve ser sempre feito por um dermatologista e, o facto de ser uma doença hereditária não obriga a que se manifeste em todos os casos.
A psoríase pode aparecer sob diferentes formas, nomeadamente:
- Psoríase vulgaris: As lesões têm relevo, são vermelhas e cobertas por escama prateada. Surgem sobretudo nos cotovelos, joelhos, região lombar e couro cabeludo, embora passam afetar qualquer área do corpo e são, geralmente, assintomáticas.
- Psoríase no couro cabeludo: é a manifestação mais frequente da Psoríase Vulgaris, atingindo aproximadamente 80% dos doentes. Caracteriza-se por uma sensação de prurido, presença de grandes lesões de pele avermelhada (eritema), cobertas por placas espessas, assimétricas, de cor branco-prateado, constituídas por “escamas” ou “caspa” e consequente descamação das mesmas. As lesões podem alastrar-se para a face, pescoço e regiões retroauriculares.
- Psoríase gutata: afeta sobretudo crianças e jovens, por vezes na sequência de uma faringite (infeção na garganta). Aparece geralmente de forma súbita e pode desaparecer definitivamente após o primeiro episódio ou evoluir para uma psoríase vulgar.
- Psoríase inversa: localiza-se sobretudo nas pregas (axilas, virilhas e região infra-mamária). As lesões são vermelhas, brilhantes e não têm escama evidente.
- Psoríase eritrodérmica: a pele de toda a superfície corporal adquire um aspeto vermelho e inflamado e tem um risco associado de desenvolvimento de complicações.
- Psoríase com pústulas: caracteriza-se pelo aparecimento de pústulas (pequenas “bolhas” cheias de pus). Ao contrário das restantes formas de psoríase, é acompanhada de sintomas gerais (febre, mau estar, etc.) e tem um risco elevado de desenvolvimento de complicações, algumas das quais potencialmente fatais.
Tratamento
Não existe uma cura definitiva para a psoríase, mas sim um conjunto variado de tratamentos:
- Tópicos: aplicação de loções, cremes ou pomadas hipoalergénios sobre a pele que sejam, preferencialmente, isentos de álcool, para evitarem a secagem excessiva da mesma;
- Exposição solar: induz a melhoria dos sintomas mas deve ser feita de forma moderada e com proteção adequada;
- Fototerapia: exposição a radiação UV controlada em sessões regulares.
Eczema atópico
É uma doença de pele crónica pruriginosa e inflamatória, que evolui por crises. Geralmente está associada a uma alteração da barreira epidérmica que torna a pele muito seca e excessivamente sensível a agressões externas, ou a uma sensibilização excessiva aos alergénios com IgE. É o tipo de dermatose mais frequente em crianças (cerca de 20% em crianças com menos de 7 anos e 18% entre os 7 e os 16 anos). Tal como a psoríase, é uma doença de cariz hereditário pelo que, se um dos pais tiver a doença, a criança terá 50% de probabilidade de a desenvolver também. O eczema tem também uma grande influência emocional podendo agravar-se com alterações do meio ambiente e do estilo de vida. A intensidade dos sintomas varia muito de indivíduo para individuo e varia em função da idade do paciente e do momento em que é realizado o exame (crise ou acalmia). O eczema atópico começa na maioria dos casos durante os primeiros três meses de vida refletindo-se em placas vermelhas que vão infetando até formarem crostas.
Nos bebés até um ano localiza-se sobretudo no rosto, passando depois para as pregas (pescoço, cotovelos, atrás dos joelhos, debaixo dos braços). Na fase adulta passa a localizar-se mais no rosto, pescoço e mãos.
É uma doença que alterna entre crises e remissões e, sempre que se inicia uma crise inflamatória, surge muito prurido e pode haver risco de sobreinfeção caso não seja tratado.
As crises tornam-se cada vez menos intensas e frequentes (sobretudo se houver um tratamento adequado).
O eczema melhora frequentemente após os 5-6 anos de idade. Por vezes, o eczema atópico pode ter uma recrudescência na adolescência, por ocasião de conflitos psicoafectivos ou de stress. Na idade adulta, a pele é normal ou seca, embora mais frequentemente sensível aos alergénios. As crises são ainda possíveis durante os períodos de stress.
Prevenção e tratamento
Como medidas preventivas do agravamento dos sintomas que apresenta recomenda-se evitar a ingestão de comidas muito quentes ou condimentadas, a ingestão de álcool e café. As mudanças bruscas de temperatura devem também ser evitadas e deve usar um protetor solar durante a exposição à radiação solar. A utilização de cremes gordos com uma capacidade de hidratação da pele muito forte são essenciais para ajudar a prevenir a descamação da pele. É importante também evitar cremes que contenham álcool e que retiram a gordura protetora da pele. Suplementos á base de rutina, zinco, vitaminas C, D, e A podem ainda ajudam a prevenir o desencadeamento do eczema por alergias.
Esta ficha é apenas informativa, não dispensando o conselho do seu médico ou técnico de saúde.
Todas as pessoas antes de tomarem um produto natural devem informar-se de que o mesmo está em consonância com o seu padrão genético (grupo sanguíneo) e, na dúvida, não tomem pois correm o risco de gastarem dinheiro e, pior que tudo, estarem a adoecer em vez de prevenirem ou tratarem.
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