COMO FUNCIONA A ABSORÇÃO DE VITAMINA D
COMO ANDA SUA EXPOSIÇÃO AO SOL?
O senso comum afirma que o tempo entre 15 a 20 minutos de exposição ao sol – no período mais quente do dia, e sem uso de filtro solar – pode fornecer uma dose benéfica de vitamina D. Porém, essa produção de vitamina depende de inúmeros fatores: a região (latitude), estação do ano, horário do dia, tamanho da área exposta, peso, cor de pele (presença de mais melanina), medicamentos usados, saúde do fígado e até do rim.Uma pessoa de pele mais escura, por exemplo, requer muito mais tempo de exposição do que os 20 minutos recomendados. E quem pensa que está assegurado, pois toma sol através de vidros, pode estar enganado: os raios UV-B, necessários para iniciar a síntese da vitamina D na pele, não conseguem passar através da maioria deles.
COMO OCORRE A SÍNTESE DA VITAMINA D ATRAVÉS DO SOL
A pele humana contém um composto que funciona como um precursor da vitamina D, chamado 7-dehi drocolesterol; que também age como um antecessor do colesterol, vital para a produção de hormô nios esteroides, como andrógenos e estrógenos, entre outras coisas. Quando os raios solares atingem a pele, uma parte específica da luz é capaz de transformar a pró-vitamina D 7-dehidrocolesterol em pré-vitamina D3 por quebrar uma ligação na molécula precursora.O ideal seria nos expormos mais ao sol e aproveitarmos as estações mais quentes para armazenarmos reservas, que podem se acumular em nossa gordura e fígado para os períodos de escassa exposição durante os invernos mais rigorosos; porém, isso raramente acontece.Para evitar problemas como câncer e envelhecimento da pele, hoje, são usados protetores solares que impedem a síntese da vitamina D. Em estudos e testes laboratoriais globais, foi constatada uma pandemia de baixos níveis séricos dessa vitamina, o que criou a necessidade de suplementação, em conjunto com a exposição à luz solar – ao ser ingerida com uma refeição, a vitamina D tem uma melhor absorção.
A DOSE DE VITAMINA D
Com essa nova evidência se multiplicando quanto à redução de mortalidade naqueles que possuem níveis séricos mais altos de vitamina D, é de grande relevância alertar o público em geral sobre a importância da obtenção regular de uma dose apropriada, seja através da expo sição solar direta, da suplementação, ou de ambos. É uma vitamina de baixo custo, mas cuja deficiência crônica contribui para várias doenças.Surpreendentemente, a polí tica de saúde pública ainda não mostrou forte ação nesse quesito, mesmo com tantos estudos científicos comprovando que a sua deficiência também acarreta em um maior custo dos cuidados de saúde pública.A maioria dos multivitamínicos populares ainda não contém vitamina D suficiente para fornecer melhorias para a saúde. Em geral, fornecem por volta de 400 UI, bem abaixo do valor para se atingir os níveis desejados conforme estu dos (2.000 UI a 5.000 UI). Consequentemente, hoje as pessoas têm uma oportunidade sem precedentes para aperfeiçoar sua saúde e reduzir o risco de tratamentos convencionais usando um suplemento diário acessível. Exames de sangue anuais podem mostrar se a dose utilizada está sendo adequada.Ao contrário da insuficiência (< 12ng/mL), a deficiência (< 20ng/mL) de vitamina D, atual mente, tem sido muito comum em todos os grupos etários. Um considerável volume literário científico documenta a associação de níveis séricos de vitamina D, insuficientes ou deficien tes, com um maior risco de doenças multifato riais, como o câncer, doença vascular e inflamação crônica.Por isso, recomenda-se que o os níveis sanguíneos sejam mantidos acima de 30ng/mL, ou mais elevados, em torno de 60ng/mL a 80ng/mL, caso possua patologia associada. A toxidade só ocorre com níveis séri cos maiores de 150ng/mL. Conforme estudos recentes, a abrangência de seus benefícios é realmente impressionante.
Fontes:Revista Essentia Pharma Edição 10
“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Prodiet”8 BENEFÍCIOS DO ÓLEO DE FÍGADO DE BACALHAU APOIADOS PELA CIÊNCIA
O óleo de fígado de bacalhau pode trazer diversos benefícios para a saúde. Extraído de peixes do Atlântico, ele é um suplemento rico em ômega-3 e ácidos graxos, que regulam inflamações e reduzem a pressão arterial (1, 2).
Conheça 8 benefícios do óleo de fígado de bacalhau apoiados pela ciência.
Além de regular e equilibrar o corpo, o óleo de fígado de bacalhau contém diversas vitaminas, como a A e a D.
Essas vitaminas auxiliam no alívio de dores nas articulações e no tratamento do raquitismo – doença que deixa os ossos das crianças mais frágeis que o normal (3).
São comuns os usos de óleos de peixe, mas estes geralmente são extraídos de tecidos. Já o óleo do fígado de bacalhau é extraído diretamente de seu fígado. Por isso ele é rico em gordura e em vitaminas solúveis, o que torna o óleo ainda mais nutritivo.
O óleo do fígado de bacalhau é pouco calórico. Com 40 calorias por colher de chá, ele supre até 90% das necessidades vitamínicas que o ser humano precisa consumir em um dia, especialmente a vitamina D (4).
Conheça 8 benefícios do óleo de fígado de bacalhau apoiados pela ciência
O óleo de fígado de bacalhau é uma das melhores fontes alimentares de vitaminas, que auxiliam na manutenção de ossos saudáveis através da regulação da absorção de cálcio (5).
Uma colher por dia tem a capacidade de proporcionar bem estar e vivacidade. Saiba agora quais são os 8 benefícios do óleo de fígado de bacalhau apoiados pela ciência.
1. REDUÇÃO DE INFLAMAÇÕES
O corpo naturalmente combate infecções e cura lesões através de seus mecanismos de defesa e proteção. No entanto, isso pode acabar gerando infecções.
Em alguns casos, essas inflamações podem se estender por bastante tempo, sendo chamada de “inflamação crônica” (6, 7, 8).
A inflamação crônica pode aumentar as chances do organismo desenvolver doenças cardíacas, pressão alta e outros males.
Os ácidos graxos presentes no óleo de fígado de bacalhau reduzem as chances de inflamações crônicas, suprindo as proteínas que as promovem (9, 10).
As vitaminas presentes em grande quantidade em sua composição, como as vitaminas A e D, são oxidantes poderosos. Elas reduzem a inflamação por ligação e neutralizam-na de radicais livres prejudiciais.
Pessoas que não suprem essas necessidades vitamínicas diariamente ficam mais suscetíveis a inflamações crônicas.
2. MELHORA DA SAÚDE ÓSSEA
Prezar pela saúde óssea desde cedo é uma forma inteligente de chegar à terceira idade com menos riscos e tendências a males, como a osteoporose.
O corpo naturalmente perde massa óssea com o tempo, especialmente após os 30 anos e nas mulheres após a menopausa (11, 12, 13).
Além de reduzir o risco de fraturas, o óleo de fígado de bacalhau é uma excelente fonte dietética de vitamina D. Ele pode reduzir as chances de perda óssea relacionada à idade.
Isso porque auxilia o corpo, especialmente o intestino, na absorção do cálcio, que é um mineral necessário para ossos fortes (14, 15).
Estudos comprovam que uma dieta com boa absorção de cálcio unida a um suplemento rico em vitamina D, como o óleo de fígado de bacalhau, é essencial para evitar ossos frágeis em crianças.
Além disso, essa combinação pode ajudar na redução de massa óssea em adultos (16, 17, 18).
Devem se preocupar mais com o consumo desses suplementos pessoas que vivam longe da linha do Equador. Isso porque essas regiões não têm acesso suficiente à luz do sol, que sintetiza a vitamina D (19).
3. REDUÇÃO DE SINTOMAS DE ARTRITE REUMATOIDE E DORES NAS ARTICULAÇÕES
A artrite reumatoide é uma doença autoimune que se caracteriza por danos às articulações. Essa doença ainda não possui cura. No entanto, seus sintomas podem ser aliviados com a ajuda do óleo de fígado de bacalhau (20).
Isso acontece porque o óleo de bacalhau melhora a rigidez articular, a dor e os inchaços. Estudos comprovam que 1 cápsula de 1 grama de óleo de fígado durante 3 meses reduzem os sintomas da artrite reumatoide (21).
Essa ajuda pode chegar até a reduzir a necessidade de anti-inflamatórios. E este é apenas um dentre os 8 benefícios do óleo de fígado de bacalhau apoiados pela ciência. Isso se dá pela presença de ácidos graxos e ômega-3.
4. MELHORA DA SAÚDE OCULAR
Mais de 285 milhões de pessoas sofrem com a perda da visão por conta de glaucomas e da degeneração macular relacionada à idade (AMD) (22).
Ambas as doenças podem resultar de inflamação crônica. O óleo de fígado de bacalhau pode ser um aliado na hora de evitar esses males.
Devido à alta presença de ácidos graxos, ômega-3 e vitamina A em sua composição, as doenças oculares por inflamação são reduzidas drasticamente. Isso também acontece com os fatores de risco para glaucoma e pressão ocular (23).
Estudos comprovam que dietas ricas em vitamina A reduzem o risco de glaucoma comparadas com cardápios que não suprem as necessidades diárias dessa vitamina (24, 25, 26).
Apesar da importância da vitamina A para os olhos, tomá-la em excesso pode causar toxicidade, sendo importante saber dosar.
5. REDUÇÃO DE RISCO DE DOENÇAS CARDÍACAS
Sendo a principal causa de mortes no mundo, a doença cardíaca é um mal que precisa ser diariamente combatido. Seja com o auxílio de boa alimentação ou da prática regular de atividades físicas variadas, que trazem diversos benefícios ao corpo e também à mente.
Estudos comprovam que pessoas que incluem peixe no cardápio possuem menor risco de ter doenças cardíacas do que aquelas que não o incluem nas refeições. Este efeito pode ser atribuído ao seu teor de ácidos graxos e ômega-3 (27, 28).
O ômega-3 reduz a quantidade de triglicerídeos no sangue, a pressão arterial – especialmente em pessoas com risco alto de hipertensão (29, 30).
Ele também reduz o colesterol elevado, além de aumentar o nível de colesterol “bom” (HDL) no sangue e prevenir a formação de placas nas artérias (31, 32).
Esses fatores ajudam na redução do risco de acidente vascular cerebral. Muitos pesquisadores ainda classificam o óleo de fígado de bacalhau como um óleo de peixe comum.
Isso torna a relação entre ele e as doenças cardíacas um pouco contrastantes na opinião de especialistas (33).
São necessários estudos mais específicos para que a ligação entre os dois fatores seja firmemente comprovada e passível de aplicação em pacientes com riscos dessas doenças.
6. REDUÇÃO DE SINTOMAS DE DEPRESSÃO E ANSIEDADE
A ansiedade e a depressão são doenças que estão cada vez mais presentes na sociedade. Elas afetam mais de 615 milhões de pessoas em todo o mundo (34).
Alguns cientistas sugerem uma ligação da inflamação crônica com a ansiedade e a depressão (35, 36).
O ácido graxo e o ômega-3 presentes no óleo de fígado de bacalhau ajudam a reduzir as chances de inflamação crônica. Consequentemente, os sintomas de ansiedade e depressão são reduzidos também.
Estudos comprovam que pessoas com depressão e ansiedade que tomavam regularmente o óleo de fígado de bacalhau tinham seus sintomas amenizados (37, 38).
Porém, comparado a placebos, o desempenho do óleo de fígado de peixe ainda divide opiniões. Uma vez que seus resultados gerais aparecem menos eficazes do que o esperado.
No entanto, apostar nessa escolha pode ser uma boa alternativa antes de investir em medicamentos de tarja preta e vermelha.
Também é possível relacionar o aumento das taxas de vitamina D no sangue com a redução das chances de desenvolver inflamações crônicas.
A conexão dos sintomas de depressão com a tomada de óleo de peixe em breve poderá ser comprovada e auxiliar diversos pacientes.
O que ainda precisa de explicação científica é a forma com a qual o óleo de fígado de bacalhau atua nos sintomas propriamente ditos.
Alguns estudos sugerem que a vitamina D seja capaz de se ligar aos receptores no cérebro e estimular a liberação de hormônios que melhoram o humor, como a serotonina (39, 40, 41).
7. AUXÍLIO NA CURA DE ÚLCERAS NO ESTÔMAGO E NO INTESTINO
As úlceras são pequenas quebras no revestimento do estômago ou do intestino. Elas podem causar sintomas de náuseas, dor abdominal superior e desconforto. Além disso, podem ser grandes barreiras no desenvolvimento do dia a dia.
Um dos 8 benefícios do óleo de fígado de bacalhau apoiados pela ciência é o auxílio no tratamento de úlceras. Sejam elas causadas por uso excessivo de medicações, a prática do tabagismo, excesso de ácido no estômago ou ainda infecções bacterianas (42).
Estudos em animais indicam que o óleo de fígado de bacalhau pode ajudar a tratar úlceras. Os efeitos são potencializados em casos de úlceras no estômago intestino (43).
Outro estudo em animais descobriu que o óleo de fígado de bacalhau reprimiu os genes que estão ligados à inflamação intestinal e à ulceração no intestino (44).
Os testes em humanos ainda estão sendo encaminhados. Por isso é necessário maior afinco e novas descobertas antes de recomendar para pacientes o óleo de fígado de bacalhau voltado para este fim.
8. FÁCIL ADIÇÃO NA REEDUCAÇÃO ALIMENTAR
A forma mais comum de usar o óleo de fígado de bacalhau é adicioná-lo na dieta. Isso pode ser feito através de cápsulas sintéticas, que contém o líquido dentro.
A dosagem recomendada para aproveitar os 8 benefícios do óleo de fígado de bacalhau apoiados pela ciência é de 1 a 2 colheres de chá por dia.
Lembrando sempre que é importante tomar cuidado com os excessos e se ater às recomendações.
Não existem comprovações exatas dos malefícios de ultrapassar essa dosagem. As recomendações são feitas a partir dos malefícios de se ingerir em excesso vitaminas A, D, ácidos graxos e ômega-3. O excesso de vitamina A, por exemplo, pode causar toxicidade (45).
Além disso, o óleo de fígado de bacalhau pode atuar como um diluente no sangue. Por essa razão devem ser feitos exames seguros antes de começar a tomá-lo. Especialmente em pessoas propensas a problemas cardíacos que já se medicam para a situação.
Mulheres grávidas também devem tomar cuidado. Isso porque os altos níveis de vitamina A no organismo podem ser prejudiciais ao bebê. Por isso, é importante consultar um médico antes de apostar na adição do óleo na dieta.
O sabor do óleo de fígado de bacalhau pode ser bem desagradável para os sensíveis ao gosto de peixe. Isso acontece quando ele é tomado em sua forma líquida. Uma dica é ingerir sua dose diária de estômago vazio ou acompanhada de alguns goles de água.
BENEFÍCIOS POPULARES DO ÓLEO DE FÍGADO DE BACALHAU
Apesar de não conter comprovação científica, muitos usuários do óleo de fígado de bacalhau comprovaram os benefícios no cotidiano. Confira:
- Usuários apontam a diminuição da compulsão alimentar, além da melhora na absorção de nutrientes pelo intestino;.
- Usuários constantes indicaram a diminuição em celulites através da eliminação de toxinas proporcionadas pelo óleo e também efeitos antioxidantes;
- Estudos relacionam à deficiência de ácidos graxos e ômega 3 como preocupantes para portadores de esclerosa múltipla, componentes sanados pelo óleo de fígado de bacalhau.
INCLUINDO O ÓLEO DE FÍGADO DE BACALHAU NA SUA DIETA
Decidiu incluir o óleo de fígado de bacalhau na sua dieta? Então fique atento às orientações e dicas abaixo:
- Alguns produtos vendidos no mercado possuem conservantes e corantes, entre outros. Esses componentes químicos podem diminuir a eficiência do óleo de fígado de bacalhau no corpo. Por isso, é muito importante observar o rótulo e a procedência do óleo, que indica se sua origem é 100% natural ou não;
- O uso do óleo de fígado de bacalhau deve ser combinado a um estilo de vida que inclua exercícios físicos, um cardápio equilibrado e a tomada de água ao longo do dia. Dormir 8 horas e ter momentos para relaxar a mente podem ajudar a ter melhores resultados;
- A vitamina D também pode ser encontrada naturalmente em alimentos como: salmão cozido, ostras, sardinhas, leite infantil fortificado, fígado de galinha, entre outros;
- A vitamina A também pode ser encontrada naturalmente em alimentos como: brócolis, couve, cenoura, alface romana, damasco seco, manga, melão cantaloupe, atum rabilho, entre outros;
- Alimentos alternativos com alto teor de ácidos graxos: frutos do mar em geral, sementes e nozes, frutas como abacate, mamão e açaí e legumes como espinafre, couve-flor e repolho.
Conhecendo os 8 benefícios do óleo de fígado de bacalhau apoiados pela ciência fica mais fácil compreender as necessidades do seu corpo.
Além disso, é importante saber como incluir esse suplemento na sua dieta. Este é um passo em direção a uma vida mais saudável e é indispensável contar com a indicação médica nas decisões do cotidiano que afetam a sua saúde.
6 EFEITOS COLATERAIS DO EXCESSO DE VITAMINA D
A vitamina D é extremamente importante para uma boa saúde e desempenha papéis importantes na manutenção celular e no funcionamento do corpo. Porém, seu excesso pode ser prejudicial. Por isso, conhecer seus efeitos colaterais pode auxiliar no equilíbrio do consumo dessa substância no dia a dia.
A maioria das pessoas não ingere as quantidades adequadas de vitamina D. Isso acaba criando a necessidade de investir em suplementos para supri-la. Por outro lado, quem a consome em excesso pode se intoxicar e prejudicar o corpo.
Confira a seguir quais são os efeitos colaterais do excesso de vitamina D.
QUAIS SÃO OS EFEITOS COLATERAIS?
A vitamina D está envolvida na absorção de cálcio, na função imunológica e na proteção da saúde dos ossos, músculos e coração. Ela está naturalmente presente nos alimentos e pode ser produzida pelo corpo, quando a pele é exposta à luz solar.
Existem diversos alimentos ricos nessa substância que podem ajudar as pessoas que não se expõe ao sol o suficiente a produzi-la.
A deficiência dessa vitamina é muito comum. Estima-se que cerca de 1 bilhão de pessoas não obtenha o suficiente da vitamina D diariamente (1).
Verificou-se que a vitamina D3, um tipo de vitamina D, aumenta os níveis sanguíneos significativamente mais do que a D2. Estudos demonstraram que cada 100 UI adicional de vitamina D3 que você consumir causará uma elevação dos níveis de vitamina D no sangue em 1 mg/ml em média (2, 3).
A intoxicação por essa vitamina ocorre quando os níveis sanguíneos aumentam acima de 150 mg/ml. Como a vitamina é armazenada na gordura corporal e liberada na corrente sanguínea, os efeitos da toxicidade podem durar vários meses. E isso pode acontecer mesmo depois de parar de tomar suplementos (4).
A toxicidade não é comum. Ela ocorre quase que exclusivamente em pessoas que tomam suplementos de alta dose a longo prazo, sem monitorar os níveis sanguíneos.
Também é possível consumir acidentalmente muita vitamina D, tomando suplementos que contenham quantidades maiores que as listadas no rótulo. Por outro lado, é impossível atingir níveis perigosos e elevados de vitamina D no sangue através apenas de dieta e da exposição ao sol.
1. NÍVEIS ELEVADOS NO SANGUE
Um dos primeiros efeitos colaterais do excesso de vitamina D é ocasionado por níveis altos da substância no sangue. Níveis adequados, por outro lado, podem ajudar a aumentar a imunidade e protege de doenças, como osteoporose e câncer (5).
Embora um nível de vitamina D de 30 mg/ml seja considerado adequado, o Conselho de Vitamina D recomenda manter níveis de 40-80 mg/ml. Ele também afirma que qualquer dose acima de 100 mg/ml pode ser prejudicial (6, 7).
Ainda que mais pessoas estejam tomando suplementos de vitamina D, é raro encontrar alguém com níveis sanguíneos muito elevados dessa vitamina.
Um estudo recente analisou os dados de mais de 20 mil pessoas por 10 anos. Verificou-se que apenas 37 pessoas tinham níveis acima de 100 mg/ml. Apenas uma pessoa apresentava toxicidade , a 364 mg/ml (8).
Em um outro estudo, uma mulher apresentou um nível de 476 mg/ml após ter tomado um suplemento por dois meses. Isso lhe deu 186.900 UI de vitamina D3 por dia fadiga (9).
Embora apenas doses extremamente elevadas possam causar toxicidade tão rapidamente, mesmo os defensores ferrenhos desses suplementos recomendam um limite superior de 10.000 UI por dia (3).
2. NÍVEIS ELEVADOS DE CÁLCIO NO SANGUE
Essa vitamina ajuda o corpo a absorver o cálcio dos alimentos consumidos. Esse é um de papéis mais importantes dela.
No entanto, se a ingestão for excessiva, o cálcio no sangue pode atingir níveis que causam sintomas perigosos, como distúrbio digestivo, vômitos, náuseas, dor de estômago, fadiga, tonturas, confusão mental, sede excessiva e micção frequente.
A faixa normal de cálcio no sangue é de 8,5-10,2 mg dl. Em um estudo, um homem mais velho com demência recebeu 50.000 UI de vitamina D por seis meses. Ele foi hospitalizado repetidamente com sintomas relacionados a altos níveis de cálcio (10).
Em outro estudo, dois homens tomaram suplementos de vitamina D incorretamente rotulados. Isso levou os níveis de cálcio no sangue de 13,2mg/dl para 15 mg/dl. Além disso, demorou um ano para que os níveis se normalizassem depois que eles deixaram de tomar os suplementos (11).
3. NÁUSEAS, VÔMITOS E APETITE BAIXO
Muitos desses efeitos colaterais estão relacionados ao excesso de cálcio no sangue. No entanto, estes sintomas não ocorrem em todos com níveis elevados de cálcio.
Um estudo seguiu 10 pessoas que haviam desenvolvido níveis excessivos de cálcio depois de tomarem altas doses de vitamina D. Quatro delas apresentaram náuseas e vômitos e três tiveram perda de apetite (12).
Respostas semelhantes às megadoses de vitamina D foram relatados em outros estudos. Uma mulher sofreu náusea e perda de peso depois de tomar um suplemento recomendado por seu naturopata (13, 14).
Importante, esses sintomas ocorreram em resposta a doses extremamente elevadas de vitamina D3.
4. DOR ESTOMACAL, CONSTIPAÇÃO OU DIARREIA
A dor estomática, a constipação e a diarreia são queixas digestivas comuns. Elas são frequentemente relacionadas à intolerâncias alimentares ou síndrome do intestino irritável.
No entanto, elas também podem ser um sinal de níveis elevados de cálcio causados pela intoxicação por vitamina D (15). Tal como acontece com outros sintomas, a resposta parece ser individualizada mesmo quando os níveis sanguíneos dessa vitamina são igualmente elevados.
Em um estudo de caso, um garoto desenvolveu dor no estômago e constipação depois de tomar suplementos de vitamina D. Seu irmão apresentou níveis elevados de sangue sem outros sintomas (16).
Em outro estudo de caso, uma criança de 18 meses recebeu 50.000 UI de vitamina D3 por três meses. Ela apresentou diarreia, dor de estômago e outros sintomas, que foram resolvidos depois que ela parou de tomar os suplementos (17).
5. PERDA ÓSSEA
Como a vitamina D desempenha um papel importante na absorção de cálcio, obter o suficiente dela é crucial para a manutenção de ossos fortes. No entanto, muita vitamina D também pode prejudicar a saúde óssea.
Embora muitos sintomas de excesso de vitamina D sejam atribuídos a altos níveis de cálcio no sangue, alguns pesquisadores sugerem que megadoses podem levar a níveis baixos de vitamina K2 no sangue (18).
Uma das funções mais importantes da vitamina K2 é manter o cálcio nos ossos e fora do sangue. Acredita-se que níveis muito elevados de vitamina D podem reduzir a atividade da vitamina K2 (18, 19).
6. INSUFICIÊNCIA RENAL
A ingestão excessiva de vitamina D resulta em lesão renal. Em um estudo de caso, um homem foi hospitalizado por insuficiência renal, níveis elevados de cálcio no sangue e outros sintomas. Todos eles ocorreram após o homem ter recebido injeções de vitamina D prescritas por seu médico (20).
A maioria dos estudos relatou lesões renais de moderadas a graves em pessoas que desenvolvem toxicidade de vitamina D por seu consumo excessivo (9, 12, 13, 14, 16, 17, 21).
Um estudo foi feito com 62 pessoas que receberam injeções altas da vitamina. Cada uma delas sofreu insuficiência renal de alguma forma(21). A insuficiência renal é tratada com hidratação e medicação oral ou intravenosa.
É importante conhecer os efeitos colaterais do excesso dessa vitamina. Dessa forma, será possível saber a importância de evitar seu excesso. Testes e exames médicos especializados podem ajudar a equilibrar o consumo vitamínico diário e também a regular a saúde corporal no dia a dia.
A VITAMINA D AJUDA A PERDER PESO?
Muitas pessoas não sabem, mas a vitamina D ajuda a perder peso. Esse nutriente é essencial para o corpo, pois auxilia o organismo em muitas de suas funções essenciais.
Esse nutriente pode ser encontrado em diversos alimentos e suplementos. No entanto, a vitamina D também pode ser obtida através da exposição ao sol. Ela é importante porque ajuda na manutenção de ossos e dentes, deixando-os mais fortes e resistentes. Além disso, a vitamina D também ajuda na absorção de cálcio (1).
Segundo pesquisas, mais de 50% das pessoas em todo o mundo tem insuficiência de vitamina D. Normalmente, alguns grupos específicos sofrem mais desse problema, como por exemplo (2):
- idosos;
- adultos com idade mais avançada;
- bebês na fase de amamentação;
- pessoas com pele negra;
- pessoas que tomam pouco sol.
É muito importante criar uma dieta que auxilie a suprir essa necessidade. A vitamina D ajuda a perder peso, mas ela também é essencial para o organismo. Por isso, é importante ter hábitos saudáveis que ajudem na absorção desse nutriente.
POR QUE ESSA VITAMINA AJUDA NA PERDA DE PESO?
Diversas pesquisas mostram diferentes teorias sobre a razão pela qual a vitamina D ajuda a perder peso. Segundo estudos, esse nutriente ajuda a reduzir a produção de células de gordura no corpo (3). Além disso, ele diminui a capacidade de armazenamento de gordura no organismo (4).
Especialistas também afirmam que essa substância pode elevar os níveis de serotonina no organismo. Esse neurotransmissor é essencial, pois ajuda tanto na regulação do ciclo de sono quanto no humor (5, 6).
Isso sem contar que muitos cientistas têm associado os altos índices de vitamina D à produção elevada de testosterona. E, por consequência, também pode auxiliar na eliminação do excesso de gordura (7).
PESSOAS COM SOBREPESO TÊM MENOS VITAMINA D NO ORGANISMO
Diversas pesquisas também apontam os motivos pelos quais pessoas com excesso de peso têm menos vitamina D no organismo (8, 9). Um dos fatores é que esses indivíduos tendem a consumir alimentos mais calóricos e com menos índice do nutriente.
Contudo, uma das teorias mais aceitas é que a quantidade de vitamina D no organismo está ligada diretamente ao tamanho do corpo do indivíduo. Por isso, pessoas com excesso de peso tendem a ter uma necessidade maior de vitamina D do que aquelas que estão na média de peso.
Isso mostra como é importante manter uma dieta saudável, bem como tomar sol todos os dias e praticar exercícios físicos. Tenha em mente que a vitamina D ajuda a perder peso, mas que também é muito importante ter altos índices desse nutriente no corpo.
Por isso, consulte um especialista antes de fazer qualquer mudança na sua rotina alimentar ou física. Apenas um profissional saberá avaliar suas necessidades e elaborar um cronograma adequado para supri-las da melhor maneira.
Além disso, lembre-se que, apesar do sol ser essencial para aumentar seus níveis de vitamina D no sangue, o excesso de exposição solar pode ser prejudicial. Por isso tome cuidado. Exponha-se ao sol apenas em horários adequados, antes das 10h e após as 16h, para evitar as doenças de pele.
QUAL É A QUANTIDADE IDEAL DESSE NUTRIENTE QUE VOCÊ PRECISA?
De modo geral, é recomendado que um adulto consuma pelo menos 600 UI (15 mg) de vitamina D diariamente. Contudo, esse valor pode mudar, dependendo das necessidades do indivíduo ou de sua rotina diária. Lembre-se: cada corpo funciona de uma maneira diferente (10).
Além disso, o peso e o índice de massa corporal também interferem na quantidade de vitamina D que você precisa ingerir por dia. Apesar do limite de consumo diário desse nutriente ser de 4.000 UI, diversos estudos já apontaram que consumir mais que isso não causa efeitos adversos (11).
Outro fato que as pesquisas apontam é o cuidado ao se consumir suplementos de vitamina D. Isso porque eles também possuem uma certa toxidade. Logo, é preciso consumir esse tipo de produto com muita cautela para que isso não acabe acarretando em problemas sérios para o corpo.
Tenha em mente que a vitamina D ajuda a perder peso, mas ela também é uma substância que precisa ter um índice padrão. A falta ou excesso desse nutriente no seu organismo pode ter consequências negativas. Por isso, tome cuidado ao criar uma dieta que envolva esse nutriente em específico.
ALIMENTOS RICOS EM VITAMINA D
Não existe uma extensa variedade de alimentos ricos em vitamina D, isso porque ela pode ser absorvida mais facilmente através da exposição ao sol. Contudo, há algumas opções que têm ótimos índices do nutriente e que podem ajudar seu organismo a funcionar melhor. Veja:
Leite e Derivados
A vitamina D pode ser encontrada mais facilmente em alimentos de origem animal. Além disso, os produtos lácteos também apresentam altas taxas de fósforo, cálcio e riboflavina (12).
Salmão
Esse peixe é uma excelente fonte de vitamina D. Segundo uma pesquisa, ele contém 988 UI de vitamina D a cada 100g. Essa é uma ótima porcentagem para quem precisa normalizar a taxa dessa substância no organismo (13).
Ostra
O fruto do mar, além de ser considerado uma iguaria gastronômica, também é um alimento rico em vitamina D. Isso sem contar seu baixo teor calórico e o alto índice de nutrientes, como zinco, vitamina B12 e cobre (14).
Camarão
Esse marisco também é uma excelente opção para quem precisa de uma dieta rica em vitamina D. Além de ter um alto índice do nutriente, ele tem pouquíssima gordura, o que ajuda quem deseja perder peso de forma rápida (15).
Cogumelos
Esses alimentos são ótimas opções, pois conseguem sintetizar a luz do sol. Por isso são extremamente ricos em vitamina D. Para se ter uma ideia, uma porção de 100 g de cogumelos possui até 2.300 UI (16).
Gema de Ovo
Os ovos de modo geral podem oferecer diversos nutrientes essenciais para o organismo. Contudo, a gema em específico possui altos índices de vitamina D (17).
Suco de laranja
Apesar da maioria das pessoas falar apenas da bebida como fonte de vitamina C, a sua versão fortificada também possui ótimos índices de vitamina D. Ela é uma ótima opção para intolerantes a lactose e também pessoas que têm alergia aos componentes do leite.
Não existe uma gama muito extensa de alimentos com esse nutriente. Contudo, os citados acima são excelentes opções para você incluir no seu cardápio. Além disso, é possível encontrar no mercado alguns suplementos que podem ajudar a suprir as necessidades diárias dessa vitamina.