O Magnésio e o Envelhecimento
EXIGÊNCIA NUTRICIONAL DO Mg++ EM GERIATRIA
A ingestão de Mg++ tende a ser subnormal segundo vários estudos metabólicos nos EUA e na Europa perfazendo apenas 55% da RDA. SEELIG critica a ingestão prescrita de 300-350 mg/dia, baseada em estudos realizados em homens e mulheres jovens em condições estáveis, não se adequando às condições intrínsecas do envelhecimento subordinadas à ação de outras variáveis.
Distúrbios de absorção associados com o envelhecimento aumentam naturalmente a necessidade de suplementação dos idosos. Aos 70 anos, como também ocorre em relação ao Ca++, a absorção de Mg++ corresponde a 65% da taxa absorvida dos 30 anos de idade.
São notórias as falhas de absorção alimentar por fatores como inapetência, alterações do paladar e do olfato, próteses dentarias mal – ajustadas, redução quantitativa da saliva e finalmente dificuldade em comprar e preparar os alimentos, uma tarefa espinhosa para os idosos solitários.
É evidente que as exigências de Mg++ devem ser superiores a 350 mg/dia em vista da gama de fatores que aumentam a exigência e dificulta a utilização do Mg++no idoso.
Naturalmente, a excreção do Mg++ tende a ser mais reduzida nos mais velhos do que nos jovens.
Um estudo apontou que mulheres jovens excretavam menos Mg++ do que mulheres pós-menopausa, sendo mais marcante a diferença nas jovens tomando contraceptivos.
O Magnésio e o Envelhecimento
NÍVEIS DO Mg NO SORO E NOS TECIDOS EM GERIATRIA
Os níveis de Mg++ séricos têm se revelado constantes em adultos sadios, independentes da idade.
Um estudo das alterações circadianas do Mg++ sérico apontou em indivíduos jovens um pico matinal inferior ao de indivíduos idosos, sendo que todo o grupo, indiferentemente da idade, tinha o nível mínimo de Mg++ nas horas noturnas e os idosos exibiam a maior amplitude de variação circadiana dos níveis de Mg++.
Níveis elevados de estrogênio, natural ou por administração exógena, induzem baixas séricas de Mg++ e aumento da magnesiuria, efeitos esses resultantes da fuga de Mg++ dos tecidos induzida pelo estrogênio.
A perda óssea de Mg++ na pós – menopausa tem sido correlacionada com a perda de Mg++ da matriz óssea, juntamente com a perda do Ca++; a maior incidência de tromboses em mulheres jovens e doenças cardiovasculares em mulheres idosas pode ser o resultado de desvio de Mg++ do plasma nas jovens e da perda do Mg++ miocárdico nas idosas.
O Mg++ é fundamentalmente um íon intracelular, e a magnesemia não é um índice fidedigno do “status” do magnésio nos tecidos.
O miocárdio é especialmente vulnerável ao déficit de Mg++, em face do que apresenta sinais de disfunção antes de outros tecidos e órgãos.
O Envelhecimento altera o metabolismo, alias a biodisponibilidade óssea, reduzindo a capacidade de ajustamento do organismo ao déficit de Mg++. Nos tecidos a queda do Mg++ é muito evidente, conforme uma pesquisa feita em ratos velhos, cujo miocárdio apresenta queda deste mineral nos ventrículos e no septo, achando esse análogo ao coração dos idosos sujeitos à alta vulnerabilidade de eventos cardíacos de maior ou menor gravidade.
Em outros tecidos como o fígado e aorta havia baixos níveis do Mg++ em coexistência com poucas alterações do nível do Mg++ muscular.
Em outro estudo o Mg++ renal decresceu enquanto o Ca++ se elevou significativamente com o envelhecimento.
(continua)
Texto completo:
Parte 1: Magnésio e o Envelhecimento – MAGNÉSIO EM GERIATRIA
Parte 2: O Magnésio e o Envelhecimento – EXIGÊNCIA NUTRICIONAL
Parte 3: Magnésio e Envelhecimento – INTERAÇÕES COM OUTROS NUTRIENTES
Parte 4: Magnésio e Envelhecimento – CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS SOBRE O MAGNÉSIO
Parte 5: Magnésio e Envelhecimento – O COLÁGENO E A TENDÊNCIA À FIBROSE
Parte 6: Magnésio, Envelhecimento e Longevidade
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