Define-se obstipação como a diminuição da quantidade de fezes e do número de vezes que ocorre a sua expulsão. Quando aparece pela primeira vez, se não estiver relacionada com uma mudança brusca de alimentação, clima, medicação (calmantes) ou viagens, aconselha-se a procura de apoio médico, pois pode ser um sinal de alerta para uma patologia intestinal (p.e. Tumores).
A obstipação pode tornar-se um problema bastante desconfortável. A adoção de uma dieta rica em fibras é fundamental, uma vez que estas permitem regularizar o trânsito intestinal. Assim, deverá privilegiar o consumo de legumes, verduras cruas, fruta (preferencialmente com casca) e cereais integrais.
A ingestão de água é também indispensável neste processo, recomendando-se o consumo de cerca de dois litros diários.
Causas
- Preguiça em defecar;
- Maus hábitos alimentares;
- Falta de fibras;
- Mudança de ambiente e viagens;
- Cansaço físico e mental;
- Drogas e medicamentos:
- Abuso de laxantes;
- Opiáceos - codeína (usada em alguns xaropes para a tosse), morfina, heroína;
- Moduladores dos canais de cálcio (usados no tratamento da hipertensão arterial e outras doenças cardiovasculares);
- Diuréticos - tornam as fezes mais duras, por perda de água através da urina;
- Medicamentos psiquiátricos (calmantes, ansiolíticos e antidepressivos);
- Antiácidos;
- Gravidez;
- Sexo feminino - o ambiente hormonal que prepara a mulher para o parto ou o menor desenvolvimento muscular da parede abdominal, parecem ter influência na menor eficiência do mecanismo da defecação do sexo feminino;
- Cirurgias;
- Doenças intestinais;
- Hipotiroidismo ou depressão nervosa;
- Hemorróidas (dor ao evacuar).
Mudanças a adotar
- Hábitos alimentares: aumentar a ingestão de legumes (cenoura, couve com talos, feijão verde, saladas, cereais integrais, farelo, fruta com casca) e beber muitos líquidos;
- Tentar evacuar todos os dias à mesma hora: de preferência depois do pequeno-almoço e sem pressa;
- Praticar exercício físico: correr, caminhar, fazer ginástica;
- Tomar um copo de água morna em jejum;
- Conhecer os efeitos secundários dos medicamentos que toma;
- Ingerir fibras (por exemplo: linhaça e farelo).
Nutrientes e plantas que podem ajudar
Sene, ruibarbo, linhaça dourada, goma de guar, fibras de acácia, aloes, cascara sagrada, amieiro negro, plantago psyllium, funcho, frangula, bifidobactérias e lactobacilos, fibras, inulina, fos (frutoligossacáridos), farelo de trigo e de aveia, sementes de linhaça, clorela, bétula, feijoeiro, gatunha, ameixa preta, kiwi, tâmaras, figos secos, tâmaras, tamarindo, entre outros.
Esta ficha é apenas informativa, não dispensando o conselho do seu médico ou técnico de saúde.
Todas as pessoas antes de tomarem um produto natural devem informar-se de que o mesmo está em consonância com o seu padrão genético (grupo sanguíneo) e, na dúvida, não tomem pois correm o risco de gastarem dinheiro e, pior que tudo, estarem a adoecer em vez de prevenirem ou tratarem.
Para qualquer esclarecimento adicional, marcação de diagnóstico RMQ,aconselhamento e envio de suplementos, contacte: Telef. +351 232 821 107 - Tlms. +351 968 690 596 - 965 372 338 ou mail: paulojsilva@dalipharma.com