O olho humano é constituído por estruturas que, com o passar dos anos, vão cedendo ao processo de envelhecimento, o que resulta geralmente numa perda gradual da visão e numa diminuição da focagem dos objetos. Com o avançar da idade é também comum a formação de cataratas. Mas nem só o envelhecimento natural do olho é responsável pela diminuição da visão. A existência de doença crónica, como a diabetes melitus, leva, muitas vezes, ao desenvolvimento de patologias oculares que se podem tornar mais graves em caso de ausência de acompanhamento especializado.
Também os fatores ambientais afetam de forma determinante a saúde e bem-estar ocular. De entre os mais conhecidos inimigos dos nossos olhos destacam-se o fumo do tabaco e a exposição solar.
Os raios UVA e UVB podem afetar os olhos e os seus efeitos são cumulativos ao longo da vida. Uma exposição crónica aos raios UV aumenta o risco de ocorrência de cataratas e degenerescência macular relacionadas com a idade. Para evitar eventuais problemas visuais relacionados com a exposição solar, esta deverá ser limitada durante os períodos de maior calor.
Muitas são também as situações decorrentes do nosso dia-a-dia que, de uma forma ou outra, podem concorrer para agravar o estado da nossa visão. Assim, a luz artificial, a má iluminação, longas horas passadas em frente à televisão ou ao ecrã de computador e a condução noturna, são exemplos de fatores que, ao exigirem um maior esforço realizado pelo olho, podem danificar a nossa visão.
Também alguns produtos cosméticos poderão ser mais agressivos para este sensível órgão. Sugerimos que escolha produtos específicos para o cuidado dos seus olhos, de preferência isentos de parabenos.
Na maquilhagem, as fórmulas à base de minerais e hipoalergénicas são uma boa opção.
Proteja a sua visão
Rutina – bioflavonóide, grupo ao qual se atribuem diversas propriedades antivirais, antibacterianas, antimutagénicas e antioxidantes. Em concreto, destaca-se a capacidade antioxidante dos flavonóides, importante no que diz respeito à saúde e proteção oculares. Também são atribuídas à rutina propriedades anti-inflamatórias
Mirtilo (Vaccinium myrtillus) – o extrato de mirtilos possui elevada concentração de taninos (mínimo 1,5%) e antocianinas responsáveis pela cor azul típica destes frutos. Tem despertado interesse o possível efeito protetor das antocianinas sobre os vasos sanguíneos. Um estudo pré-clínico sobre estes compostos demonstrou um efeito vasoprotector e antiedema. A bibliografia existente corrobora um efeito favorável das antocianinas sobre o olho, ocorrendo melhoria da visão crepuscular e em problemas de retina, associados, por exemplo, à diabetes. Estes dados são suportados pelo estudo de casos decorrentes da prática médica.
A capacidade de melhoria da visão noturna foi descoberta casualmente durante a segunda Guerra Mundial.
Facilmente se observou que os pilotos da RAF (força aérea britânica), grandes consumidores de doce de mirtilo, possuíam uma melhor visão noturna quando comparados com aqueles que não consumiam o fruto.
Eufrásia (Euphrasia officinalis) – para além de glicosídeos iridóides e fenilpropano, o extrato de eufrásia possui ácidos fenólicos, principalmente cafeico, vanilina e derivados do ácido tartárico ρ-hidroxifenil.
Tradicionalmente, o extrato aquoso aplica-se tanto externa como internamente em várias afeções oculares, como a blefarite e a conjuntivite, provavelmente devido às propriedades antimicrobianas associadas aos ácidos fenilcarbâmicos, não se dispondo, no entanto, de base científica concludente.
Ginkgo biloba – o extrato de ginkgo biloba tem demonstrado impressionantes efeitos protetores contra a ação dos radicais livres a nível da retina. As propriedades apresentadas pelos seus compostos ativos de melhorar a circulação e proteger os capilares sanguíneos, constituem um benefício adicional.
Luteína – este antioxidante é um dos mais abundantes compostos protetores encontrados no tecido ocular.
A investigação demonstra que a luteína beneficia a integridade da mácula e pode representar um dos mais importantes agentes preventivos contra problemas de degeneração do olho como a degeneração macular.
Astaxantina – a estrutura da astaxantina é próxima à da luteína e zeaxantina. No entanto, possui atividade antioxidante mais potente e efeito protetor da luz UV devido à elevada concentração de fotoreceptores, a mácula apresenta o maior potencial de dano por ação de radicais livres produzidos por exposição à luz UV. Alguns estudos reportaram um efeito protetor significativo da astaxantina na prevenção de danos a nível do sistema ocular, por absorver a energia luminosa e neutralizar os radicais livres. Estudos sugerem que a pigmentação e as potentes propriedades antioxidantes da astaxantina a tornam particularmente importante na proteção contra a degeneração macular associada à idade e as cataratas.
Zinco – o zinco desempenha um importante papel ao nível da retina e são vários os estudos que suportam a sua utilização para diminuir a taxa de visão perdida entre os indivíduos que sofrem de degeneração macular, associada à idade. A carência em zinco é particularmente comum na população idosa, faixa etária com maior risco de perda de visão associada à idade.
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Esta ficha é apenas informativa, não dispensando o conselho do seu médico ou técnico de saúde.
Todas as pessoas antes de tomarem um produto natural devem informar-se de que o mesmo está em consonância com o seu padrão genético (grupo sanguíneo) e, na dúvida, não tomem pois correm o risco de gastarem dinheiro e, pior que tudo, estarem a adoecer em vez de prevenirem ou tratarem.
Para qualquer esclarecimento adicional, marcação de diagnóstico RMQ,aconselhamento e envio de suplementos, contacte: Telef. +351 232 821 107 - Tlms. +351 968 690 596 - 965 372 338 ou mail: paulojsilva@dalipharma.com